Diversos países oferecem educação bilíngue nas escolas públicas, dando a oportunidade a seus alunos de crescer com os diversos benefícios que esta experiência lhes proporciona. E desde o início das pesquisas sobre este tema no Brasil nosso sonho sempre foi ver as escolas públicas brasileiras darem essa oportunidade e suas comunidades.

Com alegria nós vimos nascer e crescer o projeto das Escolas Bilíngues de fronteira, do Mercosul Cultural, que fomentou o intercâmbio de professores nas regiões fronteiriças do Brasil, dando aos alunos brasileiros e seus vizinhos hispano-falantes a exposição a ambas as línguas.

Também tivemos acesso à formação de professores para as Escolas Interculturais Indígenas, em que crianças de diversas etnias indígenas tiveram seu direito à educação na língua materna indígena reconhecida e ao português como segunda língua.

As crianças surdas têm na educação bilíngue LIBRAS-Português a possibilidade de se comunicar com seus colegas surdos e com os ouvintes por meio de seu bilinguismo. E graças ao trabalho intenso de professores e pesquisadores, gradualmente temos melhorado a educação dos alunos surdos para plena participação na sociedade.

Faltava a educação bilíngue de escolha, em que uma língua adicional é acrescentada ao repertório de crianças falantes de português como primeira língua para ampliar seu repertório linguístico. Mas timidamente foram surgindo iniciativas localizadas que têm implantado e expandido a educação pública bilíngue em escolas regulares. E esse post vem apresentar algumas destas escolas.

Referências:

Escolas bilíngues na rede pública municipal – Multirio

Santa Catarina inaugura primeira escola pública bilíngue do Brasil

Distrito Federal começa a implementar escolas interculturais bilíngues

Rede pública estadual no Amazonas contará com primeira escola bilíngue em língua francesa.