Português como segunda língua para comunidades de trabalhadores transplantados, de Rosane de Sá Amado

Originalmente disponível em: http://www.siple.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=173:portugues-como-segunda-lingua-para-comunidades-de-trabalhadores-transplantados&catid=57:edicao-2&Itemid=92

Resumo

Embora o Brasil seja um país de imigrantes, tendo recebido, durante os últimos 500 anos, estrangeiros vindos das mais diversas partes do globo, há muito pouco tempo pesquisadores e professores de português como segunda língua (PL2) perceberam ser esta uma área específica a que devem voltar seus olhares. Este trabalho visa apresentar essa especialidade, descrevendo o fenômeno das chamadas comunidades de trabalhadores transplantados, que vêm crescendo em grandes centros urbanos, como São Paulo. Debruçar-nos-emos sobre a questão da integração entre as culturas e as línguas envolvidas, sobre as iniciativas individuais e de organizações não-governamentais em relação ao ensino de PL2 para esse público, além de atentarmos para o imenso campo de pesquisa linguístico-cultural e sócio-educacional que essa área representa.

Palavras-chave: Português Segunda Língua; Imigração; Interculturalismo.

ABSTRACT

Although Brazil is a country of immigrants, having received during the last 500 years foreigners coming from all corners of the globe, only very recently researchers and teachers of Portuguese as a second language have realized this field of studyis a specific area to which they must draw their attention to. This paper presents this specialty, describing the phenomenon of so-called communities of transplanted workers, which aregrowing in large cities like São Paulo. We will address the issue of integration between thecultures and languages involved, the initiatives of individuals and nongovernmental organizations regarding the teaching of PL2 for thosepeople, and pay attention to the immense field of cultural-linguistic and socio-educational research that this area represents.

Key-words: Portuguese as a Second Language; Immigration; Intercultural communication

Brasil, um país de imigração

Que atire a primeira pedra quem nunca teve nódoas de emigração a manchar-lhe a árvore genealógica… Tal como na fábula do lobo mau que acusava o inocente cordeirinho de lhe turvar a água do regato onde ambos bebiam, se tu não emigraste, emigrou o teu pai, e se o teu pai não precisou de mudar de sítio foi porque o teu avô, antes dele, não teve outro remédio que ir, de vida às costas, à procura do pão que a sua terra lhe negava.

José Saramago (Outros Cadernos de Saramago, 2009)

Sair à procura do pão que sua terra lhe nega. Esta é uma das principais razões da imigração pelo mundo, ao lado de outras, igualmente tristes, como as guerras e as perseguições políticas e religiosas. No Brasil, a história não tem sido diferente. As grandes levas de imigrantes que aportaram por aqui – italianos, espanhóis, alemães, portugueses, japoneses, sírios, libaneses, judeus, gregos – principalmente a partir da segunda metade do século XIX até meados do século XX, traziam consigo a esperança de encontrarem no Brasil oportunidades que suas terras, atingidas por crises político-econômicas, guerras e excedente populacional, não lhes asseguravam naqueles momentos. O Brasil surgia então como a “terra da promissão”, e o governo brasileiro, necessitando, para a lavoura cafeeira, de mão-de-obra que substituísse os escravos negros, após a abolição em 1888, assinava tratados de acordo com outros países, como Itália e Japão, a fim de promover a vinda de trabalhadores.

As oportunidades, contudo, não se concentravam somente nos campos; muitos imigrantes ficavam pelas cidades ou a elas retornavam, decepcionados com as condições subumanas das lavouras e motivados pela incipiente industrialização urbana. Segundo levantamento da Repartição de Estatística e Arquivo do governo do estado de São Paulo, a população da capital, em 1893, era formada por 54,6% de estrangeiros contra 45,4% de brasileiros (apud TOLEDO, 2010). Dos grandes centros urbanos que o Brasil apresenta atualmente, São Paulo é o maior exemplo de como os estrangeiros ajudaram e continuam ajudando a construir uma das maiores metrópoles do mundo. Mesmo porque “falar da população imigrante na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) tem a ver com falar sobre a imigração no Brasil em geral, devido ao fato que a RMSP concentra mais de um terço do total da imigração internacional no Brasil”. (SOUCHAUD, 2010, p. 5)

São Paulo, imigração recente

Se nas décadas de 1950 a 1990, a imigração para o Brasil sofreu um decréscimo gradual, tendo em vista a melhoria nas condições de vida da maioria dos países europeus e asiáticos dos quais vieram as grandes levas de estrangeiros e as várias crises político-econômicas pelas quais o Brasil passou, o último decênio do século XX assistiu a uma retomada da imigração no país. A volta ao regime democrático e o avanço da economia motivaram a entrada de novos imigrantes, como atesta Baeninger:

A outra face do fenômeno migratório internacional no Brasil revela-se pela entrada de novos contingentes de imigrantes. O cenário da globalização encurta distâncias, redefine localizações e cria blocos econômicos, assim o País assiste, principalmente a partir dos anos 90, desde a entrada de coreanos até o crescente afluxo de latino-americanos. A indústria de confecção em São Paulo vem sendo administrada por coreanos, que, por sua vez, contratam bolivianos, peruanos e colombianos, na maioria em situação irregular, para trabalharem nesse setor. (2003, s/p.)

São Paulo volta então a ser o destino de grandes massas de trabalhadores de lugares tão diferentes do globo, quanto o são suas línguas e culturas.

Os sul-coreanos começam a chegar ao Brasil na década de 1960, fugindo das crises que assolaram o país após a Guerra da Coreia entre 1950 e 1953, e vão trabalhar nas confecções de proprietários árabes e judeus do bairro do Bom Retiro, na região central de São Paulo (cf. MANSO, 1998; FREITAS, 2009; CHOI, 1991). Rapidamente, vão melhorando suas condições de vida e se tornam proprietários das confecções, passando então a contratar outros imigrantes, de origem latino-americana. Atualmente, contabilizam-se cerca de 230 mil sul-coreanos em São Paulo, entre imigrantes e descendentes, sendo que boa parte deles continua envolvida com a indústria têxtil.

Estima-se que hoje há mais de 100 mil bolivianos vivendo na cidade de São Paulo (AZEVEDO, 2005). Atraídos pela possibilidade de trabalho nas confecções de coreanos e de seus próprios compatriotas, os bolivianos engrossaram, principalmente na década de 1990, a fila de entrada no país, via Corumbá-MS, com destino a São Paulo, retomando um fluxo que se iniciara em menor escala na década de 1960 (FREITAS, 2009). Grande parte deles entra ilegalmente no Brasil, já com trabalho acertado com outros bolivianos que servem de intermediários para os donos das confecções. Trabalhando em turnos de até 16 horas, muitos moram em casas anexas às confecções, onde precisam pagar água, luz e comida, endividando-se com os patrões, num regime de semiescravidão, ganhando cerca de R$ 0,10 por peça costurada (VARELLA, s/d). Outros conseguem trabalho na Feira da Kantuta, realizada na praça homônima, no bairro do Pari, onde se reúnem aos domingos cerca de dois mil bolivianos para dançar, comer as salteñas, os buñuelos e osanticuchos, e se encontrar com os conterrâneos (CAMARGO, 2006).

Ainda há outros grupos menores, mas não menos expressivos, de sul-americanos, mais notadamente formado por paraguaios e peruanos, cerca de 15 mil ao todo, que também trabalham em confecções e moram em quitinetes e favelas.

Outros contingentes de imigrantes continuam chegando ao Brasil, fugindo de perseguições políticas, principalmente de países africanos. Angolanos e nigerianos constituem os grupos mais representativos e se concentram na região central de São Paulo, vivendo principalmente do comércio ambulante.

Brasileiros, um povo acolhedor?

“O Brasil, historicamente, é formado por estrangeiros. Os novos que chegam podem professar a sua fé, manter os seus costumes. O brasileiro absorve e convive muito bem com as diferenças”. A fala do ministro interino da Justiça, Luís Paulo Barreto, publicada no sítio do Ministério da Justiça em janeiro de 2010[1] reforça uma imagem do brasileiro, como povo acolhedor e hospitaleiro, que nem sempre condiz com a realidade presente nas grandes cidades como São Paulo.  Quem é esse estrangeiro que é bem acolhido pelo brasileiro? O geógrafo francês Sylvain Souchaud, que pesquisa a imigração boliviana no Brasil, relata que as imigrações recentes sul-americanas:

questionam um pouco a identidade brasileira. Os brasileiros, principalmente do Sudeste, se definem através de uma migração europeia. Essa migração andina indígena muda um pouco o perfil migratório do Brasil. (VILELA, s/d)

Esse estranhamento com o “outro” que é estrangeiro, mas não é de origem europeia e caucasiana, não é, contudo, recente. Os anos que antecederam o início da imigração japonesa foram marcados por sentimentos xenófobos de parte da população paulista, expressados em artigos de Francisco Cepeda, publicados no jornal Correio Paulistano, entre julho e agosto de 1892, nos quais assim se referia aos asiáticos: “se a escória da Europa não nos convém, menos nos convirá a da China e do Japão”, e “o chim é bom, obediente, ganha muito pouco, trabalha muito, apanha quando é necessário, e quando tem saudades da pátria enforca-se ou vai embora”[2].

Entretanto, o preconceito atualmente pode estar fundado muito mais em razões sócio-econômicas do que propriamente étnico-raciais. Tendo o Brasil passado por tantas crises econômicas nos últimos quarenta anos, que levaram milhares de brasileiros a emigrarem, muitos estranham os motivos que levam alguém a deixar seu país para viver ilegalmente, caso dos bolivianos, por exemplo, em situações precárias no Brasil. Desconhecem, contudo, que os 200 dólares que esses trabalhadores chegam a receber por mês nas confecções representam bem mais que os 30 dólares que eles recebiam em suas terras… Fatos análogos acontecem em lugares diversos no mundo. Peruchi (2010), ao tratar do ensino do português e da imigração portuguesa na França, cita o depoimento de um imigrante, que transcrevemos a seguir:

[…] Nós vimospara cá porque lá a miséria bate à nossa casa, nos obrigando a vir para a França para podermos comer. Nós somos trabalhadores como os franceses, nós somos explorados como os franceses. (2010, p. 54, tradução nossa)[3]

Paulo Illes, coordenador do Centro de Apoio ao Migrante[4], entidade ligada à CNBB, que oferece assistência aos imigrantes, é claro quando fala sobre o preconceito aos latino-americanos:

O imigrante boliviano ou peruano acha que não vai se integrar nunca à sociedade brasileira. Ele é discriminado e pensa: não sei o idioma, sou diferente, sou andino, ando diferente. (CARMO, 2008)

Não saber o idioma. Eis uma barreira para a integração e para a inserção na sociedade envolvente. Na década de 1990, a Comunidade Europeia, no intuito de assegurar o conhecimento das línguas faladas das comunidades pelas populações dos Estados-Membros, se mobilizou para elaborar o Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas, tendo uma das preocupações “evitar os perigos que possam resultar da marginalização daqueles que não possuam as capacidades necessárias para secomunicarem numa Europa interativa” (CONSELHO DA EUROPA, 2001, p. 22). Alguns governos europeus, atentos às questões da integração dos imigrantes e da mobilidade dentro dos próprios Estados-Membros, criaram políticas de acolhimento, dentre as quais se destaca o ensino da língua oficial como língua estrangeira. Esse é o caso da França, que mantém um serviço nos Fonds d’action sociale, voltado ao ensino de francês como língua estrangeira para os imigrantes e suas famílias[5]. O governo alemão[6] também subsidia cursos de integração aos imigrantes, promovidos pelo Instituto Goethe[7], nos quais é ensinado o alemão como língua estrangeira, além de aspectos da cultura alemã.

O governo brasileiro, desde o final do século XIX até os dias de hoje, nunca demonstrou interesse em promover o ensino de português como segunda língua para os imigrantes que aqui chegaram e continuam chegando. Kreutz (2000) relata que os primeiros imigrantes italianos e japoneses faziam constantes apelos ao governo brasileiro para que seus filhos pudessem ingressar nas escolas públicas a fim de aprender português. O Estado, por sua vez, os incentivava a abrirem escolas próprias, as chamadas “escolas étnicas” ou “escolas de imigrantes”, em que se priorizava o ensino bilíngue, que existem até os dias de hoje[8]. São a essas escolas que se destinam os filhos dos estrangeiros, geralmente executivos de empresas multinacionais, com condições de pagar mensalidades, na maioria das vezes, de valor alto (MOURA, 2009). Já os filhos de bolivianos, peruanos, nigerianos, entre outros de nacionalidades já citadas, são matriculados nas escolas públicas, que não apresentam nenhuma estrutura para acolher crianças e adolescentes falantes de outras línguas[9].

Português como segunda língua para trabalhadores transplantados

Se às crianças e adolescentes, filhos desses trabalhadores imigrantes, é possível o acesso ao ensino formal de português, ainda que como língua materna na escola regular, como se dará a aquisição/aprendizagem do português pelos adultos?

Organizações não-governamentais e entidades ligadas a instituições religiosas têm assumido o papel que o governo ignora. O Centro de Apoio ao Migrante, citado anteriormente, e a Cáritas, em associação com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR)[10], promovem cursos gratuitos de português como língua estrangeira para imigrantes e refugiados, além de prestarem assistência jurídica e de colocação no mercado de trabalho.

Além disso, iniciativas individuais junto às comunidades de trabalhadores imigrantes, como a da professora Maria Eta Vieira, doutora pela Universidade de São Paulo, com pesquisa na área de ensino de português para bolivianos (VIEIRA, 2010), têm surtido efeitos junto a instituições governamentais: Vieira ministra atualmente cursos de formação de professores pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo com ênfase em cultura e imigração dos povos latino-americanos.

Essas iniciativas, contudo, ainda são pouco representativas em relação ao número crescente de imigrantes que chegam mensalmente aos grandes centros urbanos como São Paulo.

Além disso, outras questões também surgem no processo de ensino/aprendizagem a esse público específico: que português ensinar e como ensiná-lo?

Esses trabalhadores, transplantados de sua terra de origem, têm necessidades prementes de adaptação ao país que os acolhe. No caso de bolivianos e paraguaios, muitos vêm de áreas rurais, e são semialfabetizados, além de terem como línguas nativas o quéchua, o aymará, ou o guarani-jopará, sendo espanhol sua segunda língua. Problemas de comunicação com os donos das confecções em que trabalham, a maioria coreanos, que também mal dominam o português, são frequentes. Quando necessitam ir à Polícia Federal, para tratar da documentação, ou a postos de saúde e hospitais, sentem as dificuldades ao se deparar com o português como língua oficial, formal e específica. Ao tratarem com os donos das pensões em que moram ou com os donos das mercearias onde compram sua alimentação, conhecem outro português, o coloquial, com tantas variantes, resultantes da miscelânea de povos migrantes de todas as regiões do Brasil, que também escolheram São Paulo como terra das oportunidades.

Fica assim evidente que, se a língua alvo é variada e mesclada, multifacetada também é a cultura dos povos que habitam uma metrópole como São Paulo. O ensino do português, como de qualquer outra língua segunda ou estrangeira, deverá considerar as culturas do povo que o tem como língua materna. Assim também como necessitará promover e divulgar, junto aos brasileiros, as culturas desses povos imigrantes.

Iniciativas como a da professora Sibele dos Santos, de ensinar espanhol a crianças brasileiras e bolivianas matriculadas em uma escola pública municipal da zona norte de São Paulo (MAZZITELLI, 2007), visam justamente à integração por meio do conhecimento da língua e da cultura do outro.

O ensino intercultural faz-se, portanto, necessário, pois é através dele que se pode promover o entendimento e a tolerância entre os povos.

O aprendente de uma língua torna-se plurilíngue e desenvolve a interculturalidade. As competências linguísticas e culturais […] permitem, ao indivíduo, o desenvolvimento de uma personalidade mais rica e complexa, uma maior capacidade de aprendizagem linguística e também uma maior abertura a novas experiências culturais. (CONSELHO DA EUROPA, 2001, p. 73)

Surge uma nova especialidade

Em vista do que expusemos, o ensino de português para comunidades de trabalhadores transplantados ainda que seja uma questão tão antiga no Brasil quanto a própria colonização e a construção da identidade do povo brasileiro, surge como uma especialidade nova para professores e pesquisadores da área de português segunda língua/língua estrangeira. Ela não é mais importante do que as demais especialidades – bilinguismo na escola, bilinguismo de fronteira, português como língua de herança, português para falantes de línguas indígenas, português para surdos e tantas outras – porque estamos tratando sempre com seres humanos, que têm direitos (etodo imigrante os tem!!)  ao convívio pacífico e à integração cultural e linguística com outros povos, sem que para isso tenham que perder ou substituir sua identidade, sua memória, sua língua por outra. Mas esta especialidade exige de nós, professores e pesquisadores, um olhar diferenciado para esses aprendizes que vivem, em sua grande maioria, à margem da sociedade envolvente, e que enxergue a dor do coração arrancado da terra natal, transplantado para um país que verdadeiramente acolha a si e a seus filhos, garantindo-lhes o pão, com respeito e dignidade.

Referências bibliográficas

 

AZEVEDO, Flávio Antônio Gomes. A presença de trabalho forçado na cidade de São Paulo– Brasil/Bolívia. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Faculdade de Economia e Administração da USP (FEA/USP), 2005.

BAENINGER, Rosana. O Brasil na rota das migrações internacionais recentes. Jornal da Unicamp, Campinas, ed. 226, 25-31 ago 2003. Disponível em:Error! Hyperlink reference not valid.. Acesso em: 26 nov 2010.

CAMARGO, Beatriz. Histórias de vidas migrantes. 2006. Disponível em: Error! Hyperlink reference not valid.. Acesso em: 28 nov 2010.

CARMO, Márcia. Brasil tem 600 mil imigrantes ilegais, diz entidade. BBC Brasil. 27 mar 2008. Disponível em:http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/03/ 080320_imigracaobrasililegais.shtml. Acesso em: 28 nov 2010.

CHOI, Keum Joa. Além do arco-íris: a imigração coreana no Brasil. 1991. Dissertação. (Mestrado em História) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1991.

CONSELHO DA EUROPA. Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas. Aprendizagem, ensino, avaliação. Porto: Asa Editores, 2001. Disponível em: http://sitio.dgidc.minedu.pt/linguas_estrangeiras/Paginas/QECR.aspx. Acesso em: 15 out 2009.

FREITAS, Patrícia T. Imigração e Experiência Social😮 circuito de subcontratação transnacional de força-de-trabalho boliviana para o abastecimento de oficinas de costura na cidade de São Paulo. Dissertação. (Mestrado em Sociologia) – IFCH/Unicamp, Campinas, 2009.

KREUTZ, Lucio. Escolas comunitárias de imigrantes no Brasil: instâncias de coordenação e estruturas de apoio. Revista Brasileira de Educação, n. 15, p. 159-176, nov-dez 2000. Disponível em: http://www.anped.org.br/rbe/rbedigital/RBDE15/ RBDE15_11_LUCIO_KREUTZ.pdf. Acesso em: 30 nov 2010.

MANSO, Bruno Paes. O enigma dos coreanos no Brasil. Veja, São Paulo, n. 1546, 13 mai 1998. Disponível em http://veja.abril.com.br/130598/p_054.html. Acesso em: 27 nov 2010.

MAZZITELLI, Fábio. Escola usa aulas de espanhol para integrar bolivianos. O Globo Online, 31 dez 2007. Disponível em:http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2007/ 12/30/327820413.asp. Acesso em: 30 nov 2010.

MOURA, Selma A. Com quantas línguas se faz um país? Concepções e práticas de ensino em uma sala de aula na educação bilíngue.  2009. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, USP, São Paulo, 2009.

PERUCHI, Ingrid Bueno. Entre migration et plurilinguisme: la place du Brésil et de sa culture dans l’enseignement du portugais en France (1973-1998). 2010. Thèse (Doctorat em Langues, Litteratures et Civilisations Romanes: Portugais)- Université Paris Ouest Nanterre La Défense, France / Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2010.

SARAMAGO, José. Histórias de emigração. In: _______. Outros cadernos de Saramago. Disponível em:http://caderno.josesaramago.org/2009/07/17/historias-da-emigracao/. Acesso em: 26 nov 2010.

SOUCHAUD, Sylvain. A imigração boliviana em São Paulo. In: FERREIRA, Ademir Pacelli et al (Eds.) Deslocamentos e reconstruções da experiência migrante. Rio de Janeiro: Garamond, 2010. p. 72-95. Disponível em: http://hal.ird.fr/docs/00/48/60/59/PDF/ 2010Souchaud_NIEM_ImigracaoBolivianaSaoPaulo_2009VersaoFinal.pdf. Acesso em 30 nov 2010.

TOLEDO, Roberto Pompeu. 25 pessoas, parcerias e coisas que ajudaram a construir a história de São Paulo. Veja São Paulo, São Paulo, edição especial, p. 77-129, 27 out 2010.

VARELLA, Thiago. Imigrantes bolivianos vivem como escravos em São Paulo. EspaçoCidadania, Universidade Metodista, n. 26. Disponível emhttp://www.metodista.br/ cidadania/numero-26/imigrantes-bolivianos-vivem-como-escravos-em-sao-paulo. Acesso em: 29 nov 2010.

VIEIRA, Maria Eta. Ensino e aprendizagem de português língua estrangeira: os imigrantes bolivianos em São Paulo. 2010. Tese (Doutorado em Linguagem e Educação) – Faculdade de Educação, USP, São Paulo, 2010.

VILELA, Soraia. Brasil atrai grande número de imigrantes bolivianos. Disponível em: http://www.dw-world.de/dw/article/0,,5208328,00.html. Acesso em: 27 nov 2010.

[1]Disponível em: www.mj.org.br/data/Pages/MJA5F550A5ITEMIDBA915BD3AC384F6C81A1AC 4AF88BE2D0PTBRNN.htm. Acesso em: 26 nov 2010.

[2]Mais informações em: http://www.imigracaojaponesa.com.br/nossahistoria.html. Acesso em: 10 nov 2010.

[3][…] Nous venons ici parce qu’il y a la misère chez nous, on est obligé de venir en France pour pouvoir manger. Nous sommes des travailleurs comme les Français, nous sommes exploités comme les Français. (PERUCHI, 2010, p. 54)

[4]Mais informações em: www.cami-spm.org. Acesso em: 29 nov 2010.

[5] Acesso em: 29 nov 2010.

[6]Mais informações em:http://www.integration-in-deutschland.de/cln_117/nn_282906/SubSites/Integration/EN/02__Zuwanderer/Integrationskurse/integrationskurse-node.html?__nnn=true. Acesso em: 29 nov 2010.

[7]Mais informações em:  http://www.educacion.es/exterior/usa/es/File/teach_europe_10/goethe_institut_german.pdf. Acesso em: 29 nov 2010.

[8]Sobre o ensino bilíngue, cf. artigos específicos nesta mesma edição.

[9]Sobre a questão das minorias linguísticas no ensino regular, cf. artigos específicos nesta mesma edição.

[10]Disponível em: http://www.sescsp.net/sesc/revistas/revistas_link.cfm?Edicao_Id=140& Artigo_ID=1642&IDCategoria=1723&reftype=2. Acesso em: 30 nov 2010.

Rosane de Sá Amado
Universidade de São Paulo

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