Matéria da Folha de SP sobre inglês para bebês

Neste domingo, 12/06/11, saiu uma matéria na seção Cotidiano da Folha de SP sobre aulas de inglês para bebês. Para ler a matéria resumida, clique aqui. Para ler a matéria toda, clique aqui.

Na versão online da matéria há um vídeo apresentando algumas crianças e a opinião da psicopedagoga Maria Irene Maluf com uma afirmação controversa que deu uma boa discussão no Facebook. Veja o vídeo aqui.

Eu gostaria de destacar alguns trechos polêmicos da matéria, aproveitando para uma reflexão sobre o ensino de línguas. Vamos lá:

1) A idade “certa” para aprender uma língua não existe. Assim como há esquisas que mostram que o aprendizado de línguas é mais fácil nos primeiros anos de vida, há outras que mostram que também é possível aprender muito bem nos anos posteriores. A ideia mais útil é que aprender línguas é excelente para o desenvolvimento cognitivo, para a socialização e para a visão de mundo. Sempre.

2) É impossível falar qualquer língua “sem sotaque“. O que geralmente se quer dizer é que se quer um sotaque mais valorizado socialmente, e sem erros de pronúncia (que estes sim, existem, e que atrapalham a compreensão, como diz Mara Di Vernieri).

3) Não importa se o professor é falante nativo de inglês ou não. O que faz diferença são duas coisas imprescindíveis: 1) Formação didático-pedagógica (para saber como se aprende e como se ensina) e 2) Proficiência na língua de ensino (para ensinar é preciso falar bem e conhecer os mecanismos da língua). Logo teremos um post sobre essa história de “falante nativo”.

Bem, e vocês, o que acham? Depois de ler tudo isso, vamos comentar?